Depois de conhecerem os cordéis da Jarid Arraes, os estudantes foram estimulados a produzirem os seus próprios, mas desta vez o tema foi livre. Os estudantes das turmas 1901 e 1902 produziram lindas sextilhas, mostrando que são jovens "antenados" com os temas da atualidade, parabéns!
“Racismo e preconceito nas Redes Sociais”
Autores: Ingrid, Natália e Patrick (1901)
Venho eu aqui falar
De uma inovação
Que tem como objetivo
Toda comunicação
A tal rede social
Que propõe a união
No começo de tudo
Era uma diversão
A partir de um tempo
Gerou uma opressão
Que nada legal tornou
Esse tipo de invenção
Tem o caso da Thaís
Com uma foto sofreu
Negra linda com raiz
Um problema ocorreu
Foram tantos comentários
Que ela se aborreceu:
“Negra, gorda, infeliz!
Preta, burra, pixaim!
Passa logo a chapinha!
Mas que cabelo ruim!
Aqui o padrão é outro!
Com o cabelo lisinho!”
Aqui o nosso critério
É nos diferenciar
Contra todo preconceito
Importante é lutar
Existe muito ainda
Isso tem que acabar.
Autoras: Alexia e Thayná (1901)
A cada dia que passa
Nosso medo só aumenta
Durante a gestação
Ele causa a doença
Este tal de zica vírus
O mundo já não aguenta
Provocando epidemia
O vírus pode espalhar
Durante a gravidez
Ele pode até causar
Uma das grandes doenças
Que pode até matar
Deveremos nos cuidar
Lavar tudo e limpar
Passar sempre repelente
P’ro mosquito não picar
E o medo não chegar
A doença não pegar.
"Bullying"
Autoras: Shayene e Emylle (1901)
Este é um cordel bem simples
Mas é feito com amor
Pretendo sintetizar
Com clareza e com dor
O bullying tem que acabar
Porque isso é um horror
Até mesmo na escola
No lugar de aprendizagem
Os alunos não respeitam
Falta de camaradagem
Ninguém colabora nada
Ficam só de malandragem
Quando crescem um pouquinho
Querem xingar de imundo
Os faltando com respeito
Acho isso um absurdo
Todos nós somos iguais
Respeitem a todo mundo.
"Etnias"
Autores: Milene, Pollyana e Francisco (1901)
Essa tal modernidade
Vem falando de respeito
Entre várias regiões
Usando o seu conceito
Mas nem tudo é positivo
Tem também o preconceito
Falo das tais etnias
Que presentes aqui estão
O negro, branco e o índio
Que formam essa nação
De grandes diversidades
Tendo determinação
Terras de muitos
sotaques,
Traços diferenciados
Estilos, variedades
Entre si organizados
Tradições, conhecimentos
Caminhando entrelaçados.
"Homofobia é crime"
Autoras: Carolina e Gabrielle
Oliveira (1901)
Vou contar um caso forte
Preste muita atenção
Que pode até causar morte
E tem discriminação
Não tiveram muita sorte
Ao seguir seu coração
Tamanho preconceito
Que sofria agressão
O amor não era aceito
Por essa população
Valentina e Manu
Sofriam a opressão
Elas não ligavam para
Toda essa opinião
Elas foram a uma festa
Entregaram-se à paixão
Foram julgadas, xingadas
Que chegou à agressão
Elas ficaram com medo
Queriam denunciar
Mas ficaram ressentidas
Com o que iria rolar
Depois de muito pensarem
Resolveram então falar.
“O vírus que dominou o mundo”
Autores: Yuri, Carlos e Gabriella (1901)
E o mosquito da Zica
No nosso mundo entrou
Ele quer nos dominar
O povo não evitou
Nós vamos eliminar
A saúde piorou
Entre todas as doenças
Que ele pode transmitir
A zica com seus sintomas
Precisamos prevenir
As manchas avermelhadas
Nós temos que nos unir
Ponha zica p’ra correr
De todos nossos locais
Temos que nos defender
Limpando nossos quintais
A doença combater
Junto com os nossos pais.
"Existe Racismo no Brasil"
Autoras: Ana Carolina, Isabelle e Yasmin Borges (1902)
Vou falar de um assunto
Da tal discriminação
Além de desrespeitoso
Nos causa indignação
Raça, cor ou etnia
Todos merecem atenção
No Brasil a cor da pele
É motivo p'ra racismo
Nossa juventude negra
Luta contra o cinismo
De quem pratica tal ato
Com furor e egoísmo
O racismo brasileiro
Não recai sobre a origem
Enfrentamos desafios
Que até hoje exigem
Mas são inúmeras formas
De se enfrentar com coragem
É uma realidade
Isso temos que mudar
Vamos juntos nessa luta
Temos que acreditar
Que um dia isso tudo
Vai mudar e melhorar.
"A Luta da Mulher contra a Opressão"
Autoras: Andrelina Luenny e Keli Cristina (1902)
Chega de desigualdade
E sofrerem opressão
As mulheres acordaram
Vão fazer Revolução
O Brasil nós mudaremos
Somos determinação
Então, olhe para mim
Eu visto o que eu quiser
Não quero adjetivos
Me respeite sou mulher
Não importa o que disser
E farei o que quiser
Não ser só dona de casa
E poder me expressar
Queremos decidir já
Sobre o aborto falar
Meu corpo, minhas regras
Só eu devo opinar.
"A Descriminalização da Maconha"
Autora: Gabrielle (1902)
Criminalizada foi
Uma planta bem antiga
Foi a cannabis sativa
Que muitas dores mitiga
Nunca fez mal permanente
Mesmo assim é inimiga
Você é chamado de
Vagabundo, deturpado
Por fumar marijuana
Muitos jeitos designado
Por gente que não conhece
Sendo muito mal tratado
Legalização não vai
Prejudicar a ninguém
Pode trazer benefícios
Medicinais e também
Têxteis, além de econômicos
Temos que refletir bem.
"A morte do Rio Doce"
Autores: Carlos e Sabrina (1902)
Vou falar de um desastre
Contra nossa natureza
E toda a comunidade
Que trouxe muita tristeza
Tem sido muito difícil
Com toda essa safadeza
Esse crime trouxe mortes
De pessoas e animais
Com a barragem rompida
Muitas vítimas fatais
Soterrou o Rio Doce
Do estado Minas Gerais.
“O atleta que venceu”
Autores: Yasmim Alves, Geovana e Josué (1902)
Conto aqui uma história
Com as medalhas no peito
Com vontade de ganhar
Uma vida de respeito
Como a de muito atleta
Que cresceu com preconceito
Vivi com dificuldade
Mas honrei os meus valores
Com ajuda de amigos
E com muitos professores
Em toda minha jornada
Para ganhar muitas flores
Não se esqueça do passado
O
presente é pra valer
Eu lutei com honraria
Como se deve fazer
Não se esqueça da família
Tenha muito o que viver.
“Olimpíadas Rio 2016”
Autores: Alexandro A.L. da Silva (1902)
Esse ano tem Olimpíadas
Vai ter muita emoção
Vai ter futebol e vôlei
Basquete e natação
Vai ter muita alegria
Para o nosso coração
Com a crise financeira
Isto está pegando fogo
Maraca pode ter show
Mas não vai poder ter jogo
Prejudicando os clubes
Que ficam vendo pré-jogo
Com as obras atrasadas
Já está chegando a hora
Senhor prefeito do Rio,
Temos que ver isto agora
Esse ano é tudo nosso
É nessa que eu vou embora.
“Olimpíadas 2016”
Autores: Lucas Pires, Kevin e Davison (1902)
Olimpíadas vai ter
Um ano vindo com lutas
As vitórias a chegar
Fazendo corridas curtas
Muitas curvas no caminho
Cortando ações fajutas
No tempo o Rio parou
Obras por todo lugar
Todos esperando o dia
Que o futuro vai chegar
Trazendo felicidade
Medalhas vamos ganhar
Uma cidade famosa
Virão muitos estrangeiros
Curtindo nossa cultura
Dias e dias inteiros
Dançando as nossas danças
Provando nossos temperos
Serão chuvas de medalhas
Vitórias a reservar
Com sangue de um guerreiro
P’ra no final festejar
E os louros da vitória
Torcendo p’ra animar.
"O Combate ao Mosquito transmissor do Zica Vírus"
Autoras: Carolina Dias, Maria Luiza e
Paloma (1902)
Nessa tal epidemia
Falarei do mais temido
O mosquito transmissor
Que não é o nosso amigo
Gosta muito de picar
E nunca ser combatido
Ele é bem pequenino
Voa abaixo do radar
Não esqueça o repelente
Ele pode te matar
Causar microcefalia
Precisamos nos cuidar
Traz doença p’ro bebê
Não podemos esquecer
Causa microcefalia
Teremos que combater
Então vamos impedir
Para ele não morder
Siga as indicações
Que iremos lhe passar
Fechem sua caixa d’água
P’ro mosquito não entrar
Tire a água do pneu
Para não acumular.
"A Luta do Homem contra o Zica Vírus"
Autores: Kayo, Lucas Maia, Matheus (1902)
Através deste cordel
Da Zica vamos falar
Esse pequeno mosquito
Que se ele te picar
A nossa população
Pode até se acabar
Precisamos nos unir
P'ra não deixa-lo matar
Temos que nos prevenir
A gente vai se ferrar
Vamos ficar bem atentos
Então vamos nos cuidar
Se a gente não se juntar
Nós não vamos conseguir
Combater este inseto
Vamos faze-lo sumir
Para nos tranquilizarmos
E voltarmos a sorrir.