11 DE AGOSTO – DIA DO ESTUDANTE
Neste momento difícil, com tantos
estudantes sem poderem frequentar a escola por causa da pandemia de covid-19, e
sem equipamentos e acesso à internet; com os níveis de contágio de nosso
município ainda tão elevadas, lembrei-me de duas canções do Milton Nascimento.
Minha singela homenagem aos
estudantes da Barão de Itacurussá, aos que ainda estudam em nossa escola e aos
que já se formaram no Ensino Fundamental, e hoje estão no Ensino Médio ou na Universidade.
Cuidem-se, queridos. E cuidem também do ensino público, laico e gratuito, como manda a lei, a Constituição Federal. Aprendam a lutar por seus direitos,
cumprindo seus deveres de estudantes. Sem vocês, não há futuro!
CLIQUE AQUI PARA ASSITIR AO VÍDEO DA CANÇÃO
“CORAÇÃO DE ESTUDANTE”, DE MILTON NASCIMENTO E WAGNER TISO.
“Coração de
Estudante”
(Milton Nascimento e
Wagner Tiso)
Quero falar de uma
coisa
Adivinha onde ela
anda
Deve estar dentro do
peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do
lado
Bem mais perto que
pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse
amor
Já podaram seus
momentos
Desviaram seu
destino
Seu sorriso de
menino
Quantas vezes se
escondeu
Mas renova-se a
esperança
Nova aurora a cada
dia
E há que se cuidar
do broto
Pra que a vida nos
dê flor,
Flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da
vida
Há que se cuidar do
mundo
Tomar conta da
amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração
Juventude e fé
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO DA CANÇÃO
“MORRO VELHO”, DE MILTON NASCIMENTO.
“Morro Velho”
(Milton Nascimento)
No sertão da minha terra, fazenda é o
camarada que ao chão se deu
Fez a obrigação com força, parece até
que tudo aquilo ali é seu
Só poder sentar no morro, e ver tudo
verdinho, lindo a crescer
Orgulhoso camarada, de viola em vez de
enxada
Filho do branco e do preto, correndo
pela estrada atrás de passarinho
Pela plantação adentro, crescendo os
dois meninos, sempre pequeninos
Peixe bom dá no riacho de água tão
limpinha, dá pro fundo ver
Orgulhoso camarada, conta histórias pra
moçada
Filho do senhor vai embora, tempo de
estudos na cidade grande
Parte, tem os olhos tristes, deixando o
companheiro na estação distante
Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some
longe o trenzinho ao deus-dará
Quando volta já é outro, trouxe até
sinhá mocinha pra apresentar
Linda como a luz da lua que em lugar
nenhum rebrilha como lá
Já tem nome de doutor, e agora na
fazenda é quem vai mandar
E seu velho camarada, já não brinca, mas
trabalha
Professora Eloisa
Florence
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