Páginas

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Dia do Estudante - 11 DE AGOSTO - Elaborado por Professora Eloisa

 

11 DE AGOSTO – DIA DO ESTUDANTE

 

Neste momento difícil, com tantos estudantes sem poderem frequentar a escola por causa da pandemia de covid-19, e sem equipamentos e acesso à internet; com os níveis de contágio de nosso município ainda tão elevadas, lembrei-me de duas canções do Milton Nascimento.

Minha singela homenagem aos estudantes da Barão de Itacurussá, aos que ainda estudam em nossa escola e aos que já se formaram no Ensino Fundamental, e hoje estão no Ensino Médio ou na Universidade. Cuidem-se, queridos. E cuidem também do ensino público, laico e gratuito, como manda a lei, a Constituição Federal. Aprendam a lutar por seus direitos, cumprindo seus deveres de estudantes. Sem vocês, não há futuro!

CLIQUE AQUI PARA ASSITIR AO VÍDEO DA CANÇÃO “CORAÇÃO DE ESTUDANTE”, DE MILTON NASCIMENTO E WAGNER TISO.

“Coração de Estudante”

(Milton Nascimento e Wagner Tiso)

 

Quero falar de uma coisa

Adivinha onde ela anda

Deve estar dentro do peito

Ou caminha pelo ar

Pode estar aqui do lado

Bem mais perto que pensamos

A folha da juventude

É o nome certo desse amor

Já podaram seus momentos

Desviaram seu destino

Seu sorriso de menino

Quantas vezes se escondeu

Mas renova-se a esperança

Nova aurora a cada dia

E há que se cuidar do broto

Pra que a vida nos dê flor,

Flor e fruto

 

Coração de estudante

Há que se cuidar da vida

Há que se cuidar do mundo

Tomar conta da amizade

Alegria e muito sonho

Espalhados no caminho

Verdes, planta e sentimento

Folhas, coração

Juventude e fé

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO DA CANÇÃO “MORRO VELHO”, DE MILTON NASCIMENTO.

“Morro Velho”

(Milton Nascimento)

No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu

Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu

Só poder sentar no morro, e ver tudo verdinho, lindo a crescer

Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada

Filho do branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho

Pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos

Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha, dá pro fundo ver

Orgulhoso camarada, conta histórias pra moçada

Filho do senhor vai embora, tempo de estudos na cidade grande

Parte, tem os olhos tristes, deixando o companheiro na estação distante

Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some longe o trenzinho ao deus-dará

Quando volta já é outro, trouxe até sinhá mocinha pra apresentar

Linda como a luz da lua que em lugar nenhum rebrilha como lá

Já tem nome de doutor, e agora na fazenda é quem vai mandar

E seu velho camarada, já não brinca, mas trabalha






Professora Eloisa Florence





Nenhum comentário:

Postar um comentário