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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Dança como atividade física - Elaborado pelo Professor Sérgio

 

A dança é bem mais que uma expressão artística ou mera forma de se divertir. A prática da dança melhora o condicionamento aeróbico, aprimora a coordenação motora, contribui para a perda de peso, aumenta o tônus muscular e a força, traz benefícios estéticos, fortalece a capacidade cardiorrespiratória, protege as articulações, ajuda a corrigir a postura e ainda funciona como terapia para a mente e o espírito, uma vez que contribui para a elevação da autoestima e favorece a socialização.


DANÇA

ARTES


Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.

Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.

A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.

O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.

Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.

O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.

Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.

Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.

No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.

Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.

O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.

Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.

Valsa, Polca, Balé, Pole Dance e Dança do VentreValsa, Polca, Balé, Pole Dance e Dança do Ventre

Qual ritmo escolher

Independentemente do ritmo escolhido para iniciar a dança como atividade física, é necessário encará-la com seriedade e disciplina. Em termos de queima calórica (se o principal objetivo for a perda de peso), danças mais clássicas, como o tango, fazem você perder cerca de 105 calorias por hora. Durante o mesmo espaço de tempo, o rock consome, em média, 275 calorias, enquanto que os ritmos que exigem mais força e velocidade, como a zumba e a lambada, chegam a subtrair 600 calorias de seu corpo.

Um exercício na maioria das vezes sem contraindicação 

Pessoas de todas as idades estão aptas a dançar, desde que tomem os devidos cuidados e sejam orientadas por um bom profissional. Afinal, como qualquer outro exercício físico, é preciso tomar os devidos cuidados para não se machucar. Para saber como se prevenir contra lesões durante as atividades físicas, clique aqui. Para os iniciantes, o ideal é que essa atividade tenha uma frequência mínima de duas vezes por semana e seja iniciada aos poucos.

A dança como processo terapêutico

Dançar é uma atividade que rompe as barreiras do campo físico e traz benefícios de ordem mental e emocional. Ela é capaz de combater a depressão e a timidez excessiva, uma vez que incentiva a socialização. Consequentemente, há um aumento da autoestima e da disposição para enfrentar os desafios do dia a dia.

O número de praticantes da dança aumenta a cada dia

Nas academias, a procura pela dança tem sido cada vez maior. Um dos motivos é o fato de as pessoas estarem acima do peso ideal e buscarem meios de alcançar resultados que promovam a autoestima, visando, assim, a uma boa aparência da sua imagem corporal.

Finalmente, a dança é importante, na medida em que proporciona bem-estar físico, social e psicológico, beneficiando a saúde e proporcionando satisfação pessoal. Pode-se afirmar que, ao dançar, as pessoas esquecem os problemas diários, perdem a inibição e se conscientizam que as suas possíveis limitações pessoais não as impedem de dançar.

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