ESCOLA
MUNICIPAL BARÃO DE ITACURUSSÁ
ESTUDO DIRIGIDO -8º ANO
PROFª RENATA
Olá!
Espero que você e sua família
estejam bem.
Para complementar o MCE postado
pela SME, leia este texto retirado do site BBC-
Círculo Polar
Ártico registra calor recorde e preocupa os cientistas
24 junho 2020am mais comuns e recorrentes no Ártico
As
temperaturas no Círculo Polar Ártico provavelmente atingiram no sábado a maior
temperatura já registrada na história, com escaldantes 38 graus na cidade
siberiana de Verkhoyansk, na Rússia.
O recorde
ainda precisa ser confirmado, mas ele parece ser 18 graus maior do que a média
de máximas para o mês de junho.
Verões
quentes não são incomuns no Círculo Polar Ártico, mas os últimos meses têm tido
temperaturas altas fora do normal.
O Ártico
parece estar se aquecendo duas vezes mais rápido que a média global.
Verkhoyansk, que abriga cerca de 1,3 mil pessoas, está dentro do Círculo
Polar Ártico, em um lugar remoto na Sibéria. O local tem temperaturas extremas,
que podem ir de uma média de -42 graus em janeiro a uma média de 20 graus na
estação quente.
Este ano,
uma onda de calor persistente está preocupando os meteorologistas. Em março,
abril e maio, o serviço de meteorologia Copernicus Climate Change noticiou que
a temperatura média esteve 10 graus acima do normal.
Image caption-Esse gráfico da BBC mostra as temperaturas altas no Ártico
Neste mês,
partes da Sibéria chegaram a registrar 30 graus, enquanto no mês passado, a
localidade de Khatanga, também no Círculo Ártico na Rússia, registrou o recorde
de 25,4 graus.
"Os
recordes de temperatura estão sendo quebrados em todo o mundo, mas o Ártico
está se aquecendo mais aceleradamente do que em qualquer outra parte", diz
Dann Mitchell, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Bristol,
no Reino Unido.
"Então, não é surpreendente ver recordes sendo quebrados nesta
região. Veremos mais disso no futuro próximo."
Por que devemos nos
preocupar com aquecimento no Ártico?
O
aquecimento no Ártico está provocando o derretimento da chamada permafrost -
camada que antes ficava permanentemente congelada abaixo do solo.
Isso está
preocupando os cientistas porque o derretimento da permafrost faz com que gases
como dióxido de carbono e metano, que estavam presos ali, sejam liberados na
atmosfera.
Esses gases
do efeito estufa podem aquecer ainda mais o planeta e causar mais derretimento,
em um círculo vicioso de retroalimentação.
As
temperaturas altas também fazem com que o gelo na superfície derreta em um
ritmo mais acelerado, fazendo com que o nível do mar cresça.
Também
existe retroalimentação neste caso, porque a diminuição da superfície branca do
gelo faz com que o mar absorva mais calor. Isso provoca ainda mais aquecimento.
O impacto
de incêndios florestais também é um fator. No verão passado, houve incêndios no
Ártico.
Apesar de
comuns no verão, as altas temperaturas e os ventos fortes foram mais graves do
que o normal.
Geralmente eles começam em
maio e chegam ao seu ápice em julho e agosto, mas este ano já no final de abril
esses fenômenos estavam dez vezes maiores na região de Krasnoyarsk, na Sibéria,
comparado com o ano passado, segundo o ministro de Emergências da Rússia.
Exercício
-Escreva em
seu caderno uma frase para o mural onde estivesse esta notícia fixada.
Vídeo para o 8º ano
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